Coordenado pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente de Flores da Cunha, o Projeto de Educação Ambiental foi criado em 2019, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento da cidadania e a relação ao meio ambiente.
Entende-se por educação ambiental os processos através dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, atitudes, habilidades, interesse ativo e competência, voltados ao meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (Lei Federal nº. 9.795/1999 e Lei Estadual 13.597/2010). Os projetos de Educação Ambiental são desenvolvidos pela Diretoria de Meio Ambiente de Flores da Cunha, e o objetivo das atividades é desenvolver nas pessoas a consciência dos problemas ambientais e estimulá-las a tentar buscar soluções para estes problemas.
As atividades de Educação Ambiental são desenvolvidas por três eixos temáticos:
ESCOLAS - Despertar nos alunos e professores a preocupação em conhecer e preservar o meio ambiente. Adotando medidas práticas e sustentáveis.
POPULAÇÃO - Conscientizar e engajar as pessoas sobre a importância da correta separação dos resíduos sólidos.
PARQUE NATURAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Dedicado a atividades de educação e práticas ambientais. Os visitantes podem participar das atividades de educação ambiental e percorrer as trilhas ecológicas em meio a Floresta de Araucária.
O objetivo é realizar a distribuição e o plantio de 1000 mudas até o final do ano
Em comemoração ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, o Projeto de Educação Ambiental de Flores da Cunha lança a campanha MAIS ÁRVORES EM FLORES DA CUNHA. O objetivo é realizar a distribuição e o plantio de 1000 mudas até o final do ano no município. A ação de conscientização para o plantio de árvores terá início no dia 21. Podem participar pessoas físicas e empresas.
Araçá-amarelo, araçá-vermelho, araucária, cerejeira, goiaba-da-serra guabiju, pitanga, ingá-feijão, ipê-amarelo, manacá-da-serra, pata-de-vaca, sete-capotes e uvaia foram as espécies escolhidas para a campanha de plantio. O número de mudas por espécies é variado e a oferta ocorrerá conforme a disponibilidade.
O plantio pode ocorrer na área urbana, observando o Manual Prático de Arborização , e na área rural.
O interessado (empresas, entidades ou pessoas físicas) deve acessar o link https://forms.gle/68StpWREna8AeFt89 para solicitar até 10 mudas. No momento do pedido, o interessado deve realizar o cadastro, informar o local de plantio e selecionar as espécies de árvores e a quantidade.
Após, será enviado um e-mail informando a data da retirada das mudas. A retirada deve ser feita no horto da Prefeitura Municipal, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 11h30min e das 13h30 às 17h.
Quem realizar a solicitação de 10 mudas em uma única vez receberá gratuitamente a placa comemorativa da campanha MAIS ÁRVORES EM FLORES DA CUNHA.
A campanha MAIS ÁRVORES EM FLORES DA CUNHA é uma realização das secretarias de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito e Agricultura e Abastecimento. A ação tem apoio do Centro Empresarial por meio do Comitê do Meio Ambiente, Águia Papéis, Arbórea, Compacta Ambiental, Quality, Sicredi e Transresind.
Os resíduos orgânicos, que representam cerca de 50% dos resíduos urbanos gerados no Brasil, tem a particularidade de poderem ser reciclados por meio de processos como a compostagem, em qualquer escala, desde a doméstica até a industrial (Ministério do Meio Ambiente,2017).
Clique aqui e acesse o guia de compostagem
A compostagem é um processo natural (aeróbico – necessita de oxigênio) de transformação de matéria orgânica em adubo de excelente qualidade. É um sistema de reciclagem dos resíduos orgânicos em caixas plásticas, tambores, canteiros ou diretamente no solo. As minhocas e microrganismos (bactérias, fungos) são os responsáveis pela transformação da matéria orgânica em adubo.
Quanto mais diversificado for a matéria orgânica utilizada, maior será a variedade de nutrientes presente no adubo.
É um sistema prático, compacto, higiênico e de fácil manuseio que não produz cheiro nem atrai insetos nem animais indesejados.
A composteira deve ficar em local arejado, protegido do sol e da chuva. O calor do sol compromete o bem-estar e até mesmo a vida das minhocas. A chuva pode molhar o interior das caixas, aumentando consideravelmente a umidade do sistema.
Além de produzirem o húmus, que é mais rico em nutrientes que o composto normal, as minhocas aceleram o processo da compostagem por serem excelentes agentes decompositores. Outra vantagem desse modelo de composteira é que ela permite o recolhimento do composto líquido, que pode ser diluído em água e utilizado na rega das plantas.
A compostagem é um processo natural (aeróbico – necessita de oxigênio) de transformação de matéria orgânica em adubo de excelente qualidade. É um sistema de reciclagem dos resíduos orgânicos em caixas plásticas, tambores, canteiros ou diretamente no solo. As minhocas e microrganismos (bactérias, fungos) são os responsáveis pela transformação da matéria orgânica em adubo.
Quanto mais diversificado for a matéria orgânica utilizada, maior será a variedade de nutrientes presente no adubo.
É um sistema prático, compacto, higiênico e de fácil manuseio que não produz cheiro nem atrai insetos nem animais indesejados.
Os resíduos orgânicos devem ser cobertos com matéria vegetal seca (serragens, folhas, palhas ou grama). Sempre misture e cubra os resíduos orgânicos completamente, esse procedimento evitará a incidências de larvas e mosquitos. O melhor tipo de serragem para este fim são as serragens grossas, provenientes de madeira bruta (madeireiras) não tratadas com químicos.
O húmus de minhoca é um adubo natural de excelente qualidade. Ele é esterco da minhoca, produto da digestão das minhocas que nesse caso se alimentam dos resíduos orgânicos colocados na composteira. Além de acelerar o processo da compostagem as minhocas beneficiam o composto transformando os alimentos em húmus.
A primeira colheita de húmus acontecerá depois de pelo menos 2 a 3 meses após a troca das caixas.
Quando o mesmo estiver com aparência de terra escura. Porém, é normal que a matéria vegetal seca esteja ainda intacta, pois as minhocas não se interessam por elas. Também é normal encontrar resíduos de alimentos mais duros e grossos, como caroço de abacate, caroço de manga, casca de pinhão, casca de abacate, etc. Esses resíduos podem ser separados e devolvidos novamente para a composteira.
O composto líquido é o excesso de líquido presente nos alimentos, que por sua vez, é rico em nutrientes e sais minerais. Trata-se de um excelente adubo natural, de fácil utilização e fácil absorção pelas plantas.
Nos aterros sanitários, esse líquido é misturado com os diversos resíduos e rejeitos presentes no aterro, como fraldas descartáveis, absorventes femininos descartáveis, papel higiênico usado, pilhas, lâmpadas quebradas, etc. Nessas condições, o mesmo líquido, misturado com elementos tóxicos e poluentes, se transforma em chorume, tornando-se extremamente danoso ao meio ambiente e difícil de ser tratado.
O composto líquido é um excelente adubo. Seus nutrientes são rapidamente absorvidos pelas plantas. Por ser um líquido concentrado, é necessário que ele seja diluído na proporção de 1/5 a 1/10 para ser utilizado na rega das plantas, ou borrifado nas folhas.
Não se deve colocar água na composteira. Apenas os resíduos orgânicos e a matéria vegetal seca indicados no manual. Os alimentos possuem excesso de líquido e pelo sistema ser fechado esse líquido não se perde por evaporação. Desta forma, o controle de umidade deve ser realizado para diminuir a umidade e não para aumentá-la. Esse controle é feito com a inserção de matéria vegetal seca, retirada periódica do composto líquido da Caixa Coletora e protegendo a composteira da chuva.
No sistema há vários agentes decompositores que convivem junto às minhocas. O processo é vivo e dinâmico! Vários insetos também habitam a composteira e auxiliam no processo da compostagem. Eles também são agentes decompositores e auxiliam no processo da compostagem dos alimentos. Destes insetos benéficos, pode-se encontrar joaninhas, pequenos besouros, tatu-bola, etc. Mesmo os fungos (bolores), se por acaso aparecer, não há porque se preocupar. Eles também ajudam na decomposição dos alimentos.
A falta de matéria vegetal seca e/ou o excesso de umidade pode provocar uma infestação de mosquitinhos ou larvas. Para evitar esse inconveniente, é importante colocar apenas o que é sugerido, sempre misturar e cobrir os alimentos com matéria vegetal seca e retirar o composto líquido regularmente. Um problema que também pode acontecer é a intoxicação do sistema com serragem de marcenarias que trabalham com madeira tratada com químicos. Essa intoxicação pode ocasionar a morte das minhocas.
Sim. A compostagem pode ser feita em bombonas, baldes e em canteiros diretamente na terra (horta).
Clique aqui e acesse o folder sobre Composteiras
Clique aqui e acesse o Manual de Orientação
A compostagem diminui o mau cheiro nas ruas e lixeiras;
Aumenta a vida útil dos aterros sanitários (local onde recebe a maior parte dos resíduos das cidades);
Produção de adubo orgânico rico em nutrientes;
Previne a proliferação de animais vetores de doenças como ratos, baratas e moscas;
A realização da compostagem doméstica reduz a produção de resíduos e gastos públicos com a coleta e transporte.
As águas superficiais não penetram no solo, acumulam-se na superfície, escoam e dão origem a rios, riachos, lagoas e córregos. Por esta razão, elas são consideradas uma das principais fontes de abastecimento de água potável do planeta. Os rios são cursos naturais de água que se deslocam de acordo com a configuração do relevo. Suas águas sempre irão percorrer de um ponto mais alto em direção a um ponto mais baixo do relevo.
O território de Flores da Cunha é banhado por seis rios: Rio São Marcos, das Antas, Tega, Schuelo, Patchega e Curuzu.
Ao leste do município de Flores da Cunha, o Rio São Marcos faz divisa com o município que leva o nome do rio. Na parte norte, o Rio das Antas faz divisa com o município de Antônio Prado. No território sul, o Rio Tega divide Flores da Cunha e Caxias do Sul. O Rio Schuelo nasce no bairro Nova Roma e deságua no Rio São Marcos. O Rio Patchega nasce no Travessão 7 de Setembro e deságua no Rio São Marcos. A nascente do Rio Curuzu está localizada em São Gotardo, percorre o bairro Pérola até chegar à localidade da Linha 80, onde passa a se chamar Rio Linha 80, e sua foz (local onde o rio desemboca) no Rio Tega na localidade de Mato Perso.
Os rios de Flores da Cunha fazem parte da Bacia Hidrográfica Taquaria-Antas. A bacia abrange parte dos campos de cima da serra e região do Vale do Taquari, com predomínio de agropecuária, e a região colonial da Serra Gaúcha, caracterizada por intensa atividade industrial.
Coleta seletiva é a coleta diferenciada de resíduos que foram previamente separados segundo a sua constituição ou composição. Ou seja, resíduos com características similares são selecionados pelo gerador (que pode ser o cidadão, uma empresa ou outra instituição) e disponibilizados para a coleta separadamente.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a implantação da coleta seletiva é obrigação dos municípios e metas referentes à coleta seletiva fazem parte do conteúdo mínimo que deve constar nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios.
Cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem. Na medida em que vários tipos de resíduos sólidos são misturados, sua reciclagem se torna mais cara ou mesmo inviável, pela dificuldade de separá-los de acordo com sua constituição ou composição. O processo industrial de reciclagem de uma lata de alumínio, por exemplo, é diferente da reciclagem de uma caixa de papelão (Ministério do Meio Ambiente).
Por este motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que a coleta seletiva nos municípios
brasileiros deve permitir, no mínimo, a segregação entre resíduos seletivo e orgânico.
Os resíduos seletivos e/ou recicláveis são compostos, principalmente, por metais (como aço e alumínio), papel,
papelão, tetrapak, diferentes tipos de plásticos e vidro.
Os resíduos orgânicos são compostos principalmente por resíduos de banheiros (fraldas, absorventes, cotonetes...),
resíduos de limpeza e da cozinha (resto de alimentos, cascas, guardanapos usados).
A logística reversa é a obrigação dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinados tipos de produtos (como pneus, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes e outros) de estruturar sistemas que retornem estes produtos ao setor empresarial, para que sejam reinseridos no ciclo produtivo ou para outra destinação ambientalmente adequada.
Enquanto a coleta seletiva é uma obrigação dos titulares dos serviços de manejo de resíduos sólidos (poder público), a logística reversa (Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010 e Decreto n° 7.404 de 23 de dezembro de 2010) é uma obrigação principalmente do setor empresarial pois, em geral, tratam-se de resíduos perigosos.
Na sua casa ou em seu local de trabalho tenha dois recipientes, um para cada tipo de resíduo (seletivo e orgânico). Para facilitar a separação é importante diferenciar os recipientes por corres, tamanho e identificação.
Você sabe qual é o destino final da casca de banana, da erva mate, das sacolas plásticas, das latas, dos vidros descartados nos containers?
Todo resíduo não reciclado produzido nas residências vão para os aterros sanitários, grandes áreas preparadas tecnicamente para receber diariamente o material não reciclável.
O caminhão chega ao aterro com os resíduos, é pesado e descarrega o resíduo. Com o uso de máquinas (tratores) inicia-se o processo de espalhar e compactar o lixo em camadas no terreno, que posteriormente será coberto por terra. Isso evita mal cheiro, insetos e animais.
Quando começa a se decompor, o resíduo gera o chorume, um líquido escuro e produzido pela decomposição da matéria orgânica depositada, que será drenado e tratado para garantir a proteção ambiental, evitando a contaminação do solo e, principalmente, do lençol freático.
A decomposição dos resíduos também produz gases, entre eles o gás metano, um dos mais poluentes, que são coletados e queimados dentro da Estação de Queima de Biogás, localizada nos aterros, onde o gás metano é destruído para evitar a poluição do meio ambiente.
Os resíduos produzidos pela população de Flores da Cunha são coletados pela empresa Novo Mundo. Os resíduos seletivos, depois de coletados são destinados para o centro de triagem localizados na localidade de Nova Brasília. Nesse local, os trabalhadores fazem a separação (plásticos, papel, embalagens longa vida, vidro, isopor, garrafas plásticas), prensam, agrupam em fardos e negociam autonomamente a venda desses materiais para a indústria de reciclagem e/ou reaproveitamento.
O resíduo orgânico e os materiais que não pode ser reciclado são encaminhados para a Central de Tratamento de Resíduos de São Leopoldo. A unidade opera desde 2011, e pode receber até 5 milhões de toneladas de resíduos, sua vida útil é de 20 anos (Fonte: Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos).
O aterro sanitário é uma obra de engenharia projetada sob critérios técnicos, cuja finalidade é garantir a disposição dos resíduos sólidos urbanos sem causar danos à saúde pública. É considerado uma das técnicas mais eficientes e seguras de destinação de resíduos sólidos, pois permite um controle eficiente e seguro do processo e quase sempre apresenta a melhor relação custo-benefício.
Os resíduos produzidos pela população de Flores da Cunha são destinados para o Central de Tratamento de Resíduos de São Leopoldo.
Faça sua parte! Vamos continuar separando os resíduos.
O óleo de cozinha é utilizado principalmente para fritar alimentos. Infelizmente, em muitos casos, esse óleo de cozinha usado em residências, bares e restaurantes acaba sendo jogado no ralo da pia ou mesmo nos vasos sanitários. Mas nenhuma destas formas está correta.
Quando o óleo usado é descartado na pia da cozinha o primeiro problema surge ainda no seu lar, com o entupimento das tubulações de esgoto. Mas não para por aí. Uma colher de sopa de óleo de cozinha pode contaminar até um litro de água. Isto pode acontecer quando o efluente/esgoto não passa por uma estação de tratamento (ETE), o óleo é então levado a rios e represas, causando a contaminação da água, e em outros casos contamina o solo.
Não. Esta forma não é uma opção adequada para descartar o óleo de cozinha. Quando jogado junto ao lixo orgânico,
acaba em lixões ou aterros e pode poluir o solo, sem contar que atrai ratos e baratas e pode causar doenças.
Uma opção é deixar acumular o óleo de cozinha em garrafas pet, e deixara ao lado do container amarelo (coleta
seletiva), nunca se deve depositar dentro do container.
O descarte correto do óleo usado tem foco na sustentabilidade e permite que o mesmo seja reciclado e reutilizado. Quando destinado corretamente o óleo de cozinha pode ser transformado em biodiesel, pode entrar na composição de resinas para tintas, rações para animais, detergentes, sabão e glicerina.
Projeto Mais Vida Para Todos
Em Flores da Cunha a população pode optar por descartar o óleo em um dos 19 pontos de coleta (clique aqui veja os pontos). O projeto é uma iniciativa do Rotary Club Flores da Cunha.
Programação terá atividades de forma on-line e presencial de 5 a 15 de...
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