A Psicóloga e Coordenadora de Saúde Mental da Prefeitura de Flores da Cunha, Taíse Girotto, passa orientações e esclarecimentos sobre o mês de prevenção do suicídio
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio que visa, por meio da informação, alertar a população sobre seus riscos, minimizar estigmas e prevenir novos casos de morte autoprovocada. Em Flores da Cunha diversas atividades estão sendo desenvolvidas, com passeatas, palestras, blitz de trânsito e caminhadas.
As ações do Setembro Amarelo iniciaram no Brasil, no ano de 2015, por iniciativa do CVV - Centro de Valorização da Vida, CFM - Conselho Federal de Medicina e ABP - Associação Brasileira de Psiquiatria. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o suicídio caracteriza-se como grave problema de saúde pública, vitimando no mundo, uma pessoa a cada quarenta segundos. No Brasil, os dados também assustam: há registro de trinta e dois suicídios por dia, sendo que para cada suicídio, há muitas outras pessoas que tentam tirar a própria vida.
Possivelmente, os índices de suicídio são maiores do que os registrados, pois nem todas as mortes autoprovocadas são notificadas como tal. Há medo e vergonha de se falar sobre o assunto, o que torna o suicídio um mal silencioso. No entanto, a OMS afirma que a cada dez casos, nove podem ser evitados. Para tanto, há alguns aspectos a se observar, os quais tornam-se, na maioria dos casos, fatores de risco para o suicídio. São eles:
- Sofrimento Psíquico com sintomas graves e persistentes, como por exemplo, depressão, transtornos de humor (bipolaridade) e de personalidade (esquizofrenia e borderlaine);
- Histórico de tentativas de suicídio;
- Uso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas - álcool e outras drogas;
- Fatores Psicológicos como perdas recentes, ambivalência, impulsividade e humor instável;
- Fatores clínicos, como o diagnóstico de doença grave ou incapacitante e
- Sociais, como aposentadoria, por exemplo.
A indicação dos profissionais e serviços de saúde é que a pessoa que encontra-se em sofrimento encontre acolhimento e espaço para falar sobre o que sente. É importante que as pessoas da família e amigos estejam abertos para ouvir, sem julgar. Uma escuta cordial e atenciosa, com empatia e aceitação auxilia na expressão dos sentimentos. Ao desconfiar que o familiar pode estar apresentando risco de suicídio, é importante procurar imediatamente um profissional ou serviço de saúde, como a Unidade Básica de Saúde – UBS, Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi ou ainda, o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS.
Taíse Girotto - Psicóloga e Coordenadora de Saúde Mental
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