As seis jovens participam da confecção dos trajes típicos que serão usados no dia 30 de outubro, data da escolha da rainha e das princesas da Fecouva 2022
Nas tradicionais escolhas de trios das festas culturais da região, o traje das candidatas é sempre um dos destaques. É história e beleza por meio de tecidos, bordados, cores e cortes. E as seis embaixatrizes da 14ª Festa Colonial da Uva e 4ª Festa do Moranguinho, de Otávio Rocha, já estão tirando do papel o sonho do desfile com um traje lindo e cheio de significado. Isso porque os vestidos que serão usados por elas no dia 30 de outubro já estão em confecção a partir dos croquis da estilista Josi Chiarani e pelas mãos talentosas das costureiras Celuir Dutra e Milania Cavazzola.
O traje seguirá modelo único, alternando as cores verde e violeta. O tecido será o tafetá, com detalhes de drapeado, guipir e brilho, nos tons branco e dourado. A costureira Celuir Dutra coordena o trabalho desde o início, tendo recebido da Fecouva a missão de transportar para os trajes todo um significado cultural e histórico. “Quando recebi o convite foi um momento um pouco assustador, pois o desafio é enorme, assim como a responsabilidade. Procurei a Josi para nos auxiliar no croqui e inspirações e a Milania, que é costureira há 25 anos, para as costuras. Assim surgiu essa parceria. Um trabalho a seis mãos”, conta Celuir, que atua na área de corte, costura e modelagem há sete anos.
Daí por diante as profissionais iniciaram pesquisas para contemplar nos trajes toda a história da Fecouva. “Ser embaixatriz de uma festa é tão importante quanto o trabalho da rainha e das princesas. Cada embaixatriz também tem a missão de convidar o povo para a festa e recebê-lo com todo o carinho e atenção. Foi pensando nisso que foi elaborado o traje das embaixatrizes da Fecouva. Com base nos livros de Floriano Molon, pesquisamos cada detalhe da história da construção de Otávio Rocha. Desde a sua denominação Marcolino Moura, onde originou o apelido ‘Marcolina’, até o entorno sobre o monumento do Leão Alado, presente na praça de Otávio Rocha”, conta a estilista Josi Chiarani.
Com os croquis feitos, iniciou-se a pesquisa dos tecidos e detalhes para o desenvolvimento da modelagem, toda desenvolvida por Celuir e, por fim, a produção. “Uma peça quando confeccionada é sempre um desafio, pois são várias etapas, todas muito importantes. Aos poucos fomos construindo as peças, tudo com muito amor e dedicação. E aí veio a ansiedade de fazer a primeira prova com as meninas e juntas irmos descobrindo os detalhes das peças”, contam Celuir e Milania. As primeiras provas iniciaram em julho e, desde então, os trajes estão sendo ajustados em detalhes finos. “Estamos nos encaminhando para a parte final da produção e estamos muito felizes pela confiança que a Fecouva depositou em nosso trabalho. Estamos colocando em tudo muito amor”, destacam as costureiras, orgulhosas.
Os detalhes dos vestidos
Levando em conta a tradição da comunidade de Otávio Rocha, principalmente na agricultura, passada de pai para filho, bem como no artesanato e na fé, os trajes terão uma gola rendada, com motivos de folhas de videiras e uvas, retratando a protagonista da festa. O avental dourado brilhante com motivos de arabescos possui significado direto à riqueza do povo, sendo esta tanto física quanto espiritual. As cores dos trajes foram pensadas para se complementarem, sendo o violeta significado do fruto destaque da festa, a alegria do povo e a espiritualidade, e o verde representando a cor das videiras e das plantas de morangos.
A estilista Josi complementa que as características da comunidade de Otávio Rocha também estão representadas nos trajes, como a garra e a coragem, existentes desde os imigrantes italianos que desbravaram aquelas terras. “Os imigrantes firmaram raízes e apostaram em construir uma comunidade unida, próspera e feliz, que celebra a vida com a colheita dos frutos. Deste modo, cada detalhe dos vestidos das embaixatrizes é pensando com carinho e significado, retratando um pouco da história linda que tem Otávio Rocha”, complementa.
A escolha do trio
O evento que elegerá rainha e princesas da Fecouva 2022 será realizada no dia 30 de outubro, no Grêmio Esportivo Otávio Rocha, com público reduzido, de acordo com a legislação em decorrência da pandemia, e com transmissão online ao vivo. A comissão está formatando uma ideia para que as pessoas aproveitem o evento de casa, desfrutando de produtos típicos do distrito. As informações serão divulgadas em breve.
Júri Simulado
Com a proximidade da escolha, os compromissos do pré-concurso entram na reta final. No último domingo, dia 26, as candidatas Andressa Manosso, Érica Facchi, Giovana Andreazza, Kátia Smiderle, Luana Molon e Marília Cagnin participaram de um júri simulado no Casarão dos Veronese. Com a participação de oito jurados, cada candidata experimentou como será a entrevista no dia 30. “Fizemos um encontro como se fosse no dia da escolha, com coquetel, apresentação e a entrevista individual. Tudo para deixar as candidatas mais preparadas e tranquilas, e também como uma preparação para nós, da organização”, explicou o presidente Michael Molon.
O corpo de jurados do simulado foi composto por Alex Eberle, Ariane Schiavenin, Evelyn Visentin Marzarotto, Lisiane Ulian, Fabio Carnesella, Fernanda Molon Andreazza, Camila Baggio e Michael Molon.
Texto: Fecouva/Divulgação
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