A nova solução estrutural conta com coberturas metálicas e também a utilização de vidros, evitando a sobrecarga de um telhamento em telha de barro.
Representantes da comunidade de Otávio Rocha, interior de Flores da Cunha, visitaram na manhã desta quarta-feira, dia 3, as obras de restauração do Casarão dos Veronese. A edificação será utilizada como espaço de memória e atividades culturais, além de resgatar aspectos das famílias que moraram no local anteriormente (Veronese, Schio e Galiotto). A casa centenária contará com um bistrô para atender as necessidades dos visitantes, espaços multiusos que servirão para reuniões, cursos e apresentações artísticas e um espaço para a realização de oficinas gastronômicas.
O Casarão dos Veronese, construído em 1898, está com as obras do terceiro andar em andamento. A expectativa de entrega da obra é para o mês de agosto deste ano. O restauro está sendo realizado com recursos provenientes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC), com patrocínio das empresas Florense e Keko e da Prefeitura Municipal. O custo é de aproximadamente R$ 3 milhões. A visita contou com a participação do Prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, do Vereador Ademir Barp, do Sub Prefeito de Otávio Rocha, Remi Damin, e de representantes do Clube de Mães, da Associação dos Amigos de Otávio Rocha, da Equipe Administrativa da Paróquia São Marcos e Professores da Escola Francisco Zilli.
A Restauração
O projeto em execução, do arquiteto Edegar Bittencourt da Luz, propôs adequações ao projeto original elaborado em 2008, que pela defasagem do tempo e com o aumento da degradação, eram tecnicamente inadequadas.
Foram buscadas soluções para o avançado processo de deterioração das alvenarias de pedra e barro, que estavam em péssimo estado e com perigo de desmoronamento, entre outros dados técnicos obtidos a partir da atualização dos levantamentos e diagnóstico das patologias da construção, bem como das normas edilícias e de prevenção que passaram a vigorar nos últimos anos, como aquelas vinculadas à acessibilidade e prevenção de incêndio, a nova proposta foi aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE.
A nova solução estrutural conta com coberturas metálicas e também a utilização de vidros, evitando a sobrecarga de um telhamento em telha de barro. Também foi analisado que, como a edificação não continha mais o telhado, não deveria se fazer uma imitação das telhas de barro e sim construir uma nova cobertura contemporânea, atendendo as cartas patrimoniais no âmbito internacional.
Fotos: Fábio Carnesella/Prefeitura de Flores da Cunha
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