Deputado Tiago Simon reuniu prefeitos para discutir a crise no Estado
O deputado estadual Tiago Simon (MDB) reuniu prefeitos de várias regiões do RS, na noite desta segunda-feira,dia 22, numa transmissão ao vivo por sua página do Facebook para discutir as medidas de restrição do modelo distanciamento controlado, implantado pelo governo do Estado. Participaram os prefeitos de e Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, de Dois Irmãos, Tânia Terezinha, de São Gabriel, Rossano Gonçalves, de Veranópolis, Waldemar de Carli e o vice-prefeito de Gramado, Evandro Moschem.
O encontro discutiu com clareza as reais dificuldades dos municípios para preservar a vida sem atingir a economia. O deputado Tiago Simon relatou aos participantes que o Rio Grande do Sul conseguiu 624 leitos para distribuir nos hospitais do interior, mas até agora apenas 1/3 foi habilitado. “Gostaríamos de saber porque os demais leitos ainda não estão à posição da população. Com certeza, isso evitaria regiões com bandeira vermelha”, questionou Simon.
As manifestações de todas as lideranças municipais foram no sentido da falta de diálogo e de um espaço de debate com o governador Eduardo Leite na tomada de decisão sobre o nível de restrição imposto a cada semana, pela classificação das bandeiras.
O prefeito de Flores da Cunha demonstrou sua inconformidade com a atual situação. “Somos nós que respondemos ao cidadão, por isso, precisamos de transparência e de recursos para atender a população. Este modelo apresenta inconsistências e não podemos ficar na incerteza de tantas oscilações”, defendeu Lídio Scortegagna.
“Ficamos sabendo da bandeira da região pelas redes sociais. Isso é inadmissível. Não houve uma única ligação. Por respeito, nós teríamos que saber primeiro”, declarou a prefeita Tânia Terezinha que também é presidente da Associação dos Municípios do Vale dos Sinos. “A saúde está em primeiro lugar, mas não podemos matar nossa economia”, completou a prefeita.
“Todos os prefeitos fizeram a sua parte, mas faltou a contrapartida do Estado. Fomos os primeiros a distribuir máscaras de proteção para a população em abril. Nos preparamos, mas faltou a infraestrutura, que ficou só no papel”, disse o prefeito de Veranópolis, Waldemar de Carli. “Enquanto isso, já foram fechados 400 postos de trabalho com carteira assinada na cidade, isso sem falar nos autônomos”, destacou o prefeito.
O prefeito de São Gabriel questionou o modelo adotado pelo governo. “Não há base científica. Não é fechando o comércio e os serviços, limitando a indústria que vamos melhorar a situação. Cria-se uma insegurança no comerciante, na população. Peculiaridades precisam ser consideradas. Enquanto isso, na semana passada, precisei dar explicações ao Ministério Público Estadual”, desabafou Rossano Gonçalves.
Os prefeitos também aproveitaram para defender a urgência do Pacto Federativo, mais recursos para a saúde e menos restrições às atividades econômicas. O deputado Tiago Simon defendeu ainda ações emergenciais de socorro às micro e pequenas empresas, assim como foi feito em Santa Catarina.
“Nosso Estado tem três bancos públicos e, até agora, nenhum ofereceu linhas de crédito diferenciadas para os pequenos empreendedores. Pergunto qual o papel de um banco público se não contribuir para recuperar a economia. Estamos na iminência do fechamento de 350 mil negócios do RS e não podemos deixar isso acontecer”, exclamou o deputado. “Vamos seguir lutando em defesa da vida e da economia gaúcha”, concluiu Tiago Simon.
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