Em Flores da Cunha já foram encontrados 10 focos do Aedes Aegypti nos primeiros quatro meses do ano
Flores da Cunha está entre as cidades gaúchas consideradas infestadas pelo mosquito Aedes Aegypti , com o registro de 10 casos do inseto, principalmente na área central e nos bairros próximos. A secretaria da saúde alerta a comunidade sobre a importância dos cuidados nas residências, já que 80% dos focos estão dentro das residências, e o ciclo de reprodução do mosquito pode variar de 5 a 10 dias, passando pela fase larvária até chegar à forma adulta.
Lembrando que a fêmea do mosquito é que deposita os ovos na parede interna dos reservatórios, e estes podem permanecer viáveis por aproximadamente um ano. Assim que o ovo entra em contato com a água, ele eclode e inicia o ciclo e, por isso, fazer vistorias detalhadas dentro de casa e nos quintais é fundamental para eliminar possíveis focos.
Desde mês de março a secretaria da saúde incrementou a equipe de fiscalização e combate ao Aedes Aegypti. As mesmas estão passando nos principais pontos de todas as regiões de Flores da Cunha, com o trabalho de fiscalização e orientação, inclusive com a entrega de panfletos. As principais preocupações são com os reservatórios de água, os coletores de água da chuva e o descarte irregular de lixo. Informações e denúncias de irregularidades podem ser realizadas no setor de dengue da secretaria da saúde, pelo telefone (54) 3292 6800.
Dengue
No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Há registros de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão de sangue. A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Faça a sua parte e mantenha o Aedes Aegypti longe:
– Mantenha lixeiras bem tampadas e ralos limpos e com telas;
– se acumulou água no prato de planta, lave-o com escova, água e sabão, limpando-os semanalmente e preenchendo os de vasos de plantas com areia;
– mantenha a lixeira externa fechada, assim como os tonéis, para não acumular água da chuva;
– guarde garrafas em local protegido da chuva ou viradas para baixo;
– cuidado com as piscinas, principalmente as sem motor para movimentar a água. A colocação de cloro na água é importante;
– não deixe lixo acumulado nos pátios nem jogue na rua;
– limpe as calhas para que elas não represem água;
– lave os potinhos de água e comida do cachorro, com escovas ou buchas, esfregando bem nas bordas;
– não deixe pneus em áreas abertas. Eles acumulam água e comumente são focos do Aedes Aegypti;
– retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
– cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
– atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
– deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
– terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis criadouros.
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