Destaque para os turistas dos Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai, Itália, Senegal, Portugal, Israel, México e Nova Zelândia
Nos primeiros seis meses do ano o Casarão dos Veronese recebeu 12.247 pessoas, inclusive com turistas dos Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai, Itália, Senegal, Portugal, Israel, México e Nova Zelândia, além de visitantes de outros 17 estados brasileiros.
O principal símbolo arquitetônico da imigração italiana na cidade, e um dos únicos do Rio Grande do Sul, foi restaurado com recursos provenientes da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC), e foi inaugurado no dia 15 de dezembro de 2017, na comunidade de Otávio Rocha, interior de Flores da Cunha.
No local existem salas de exposições, salas temáticas, espaço multiuso, oficina gastronômica, além de espaços e objetos que contam a história da imigração italiana. Os visitantes também participam de uma visita guiada, com detalhes sobre a construção e a cultura.
Além disso, nos sabádos ( das 13h30mim Às 24h) e domingos (13h30min às 17h) funciona o bistrô La Marcolina, com cardápio especial para atender os turistas, e música ao vivo aos sábados partir das 20h30min. O espaço conta com acessibilidade, estacionamento e entrada gratuita. No anexo do casarão também funciona o Departamento de Cultura de Flores da Cunha.
Horário de Visitação
Terças, Quintas e Sextas: 8h ás 11h45min,e das 13h15min ás 17h45min
Sábados: 13h30mim ás 18h
Domingo: 13h30min ás 17h
Endereço: Estrada Olindo Carlos Toigo, 650, Distrito de Otávio Rocha
Telefone: (54) 3279 1092
O Restauro
O investimento no restauro foi superior a R$ 3 milhões, e contou com o patrocínio das empresas Florense e Keko, além de recursos da Prefeitura Municipal. O projeto do arquiteto Edegar Bittencourt da Luz propôs adequações ao projeto original elaborado em 2008, uma vez que pela passagem do tempo e com o aumento da degradação do prédio, algumas se tornaram defasadas e tecnicamente inadequadas. Foram buscadas soluções para o avançado processo de deterioração da alvenaria de pedra e barro, que apresentava perigo de desmoronamento. Outros dados técnicos obtidos a partir da atualização dos levantamentos e diagnóstico das patologias da construção, bem como das normas edilícias e de prevenção que passaram a vigorar nos últimos anos, como aquelas vinculadas à acessibilidade e prevenção de incêndio. A nova proposta foi aprovada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE. A nova solução estrutural conta com cobertura metálica e vidros, evitando a sobrecarga de um telhamento em telha de barro. Como a edificação não possuía mais o telhado, a avaliação foi de que não deveria ser feita uma imitação das telhas de barro, mas construir uma nova cobertura, em estilo contemporâneo, atendendo as cartas patrimoniais no âmbito internacional.
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