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A Secretaria da Saúde de Flores da Cunha vem recebendo relatos e pacientes nas últimas duas semanas com sintomas da síndrome mão-pé-boca, que é uma doença altamente contagiosa, e que ocorre mais frequentemente em crianças com menos de 5 anos, mas também pode acontecer em adultos, e é causada pelo vírus do grupo coxsackie, que pode ser transmitido de pessoa para pessoa, ou através de alimentos ou objetos contaminados. 

Pelo levantamento inicial em Flores da Cunha os sintomas estão sendo registrados com maior frequência nos últimos 15 dias  em crianças menores de cinco anos, e que frequentam escolas de educação infantil. Geralmente, os sintomas da síndrome mão-pé-boca só surgem após 3 a 7 dias da infecção pelo vírus e incluem febre superior a 38ºC, dor de garganta e falta de apetite. Após dois dias acontece o surgimento dos primeiros sintomas, como aftas dolorosas na boca, bolhas nas mãos, pés e, por vezes, na região íntima, que podem coçar.

O tratamento da síndrome mão-pé-boca deve ser orientado pelo pediatra ou clínico geral. A orientação é para procurar imediatamente o posto de saúde mais próximo, e também entrar em contato com a vigilância em saúde, pelo telefone 3292 6800.

Sintomas

► Em alguns casos, pode ser confundida com resfriados comuns;

► Febre alta antes de aparecerem às lesões;

► Aftas na região da boca e feridas nos pés e nas mãos (também podem surgir nas

nádegas e na região genital);

► Dor de garganta, mal-estar, dor de cabeça, falta de apetite, vômito e diarreia.

Cuidados

► Deixe seu filho em casa, em repouso, enquanto durar a infecção;

► O contágio pode ocorrer por contato direto: desinfete brinquedos, móveis e outros objetos utilizados pela criança;

► Oriente as crianças a lavar bem as mãos após ir ao banheiro e tenha cuidado ao trocar a fralda do bebê, higienizando bem as suas mãos;

► As aftas provocam dor, fazendo a criança evitar qualquer tipo de alimentação: é importante insistir na ingestão de líquidos e alimentos pastosos.

Importante

► O período de incubação da síndrome oscila entre 1 a 7 dias;

► Mesmo depois de recuperada, a criança pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente 4 semanas;

► Ainda não existe vacina contra o vírus que transmite a síndrome;

► Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, e após usar álcool 70°;

► Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios.